quinta-feira, fevereiro 12, 2009

A propósito de...harmonia





Por razões profissionais, acabei por envolver-me em filosofias de vida do ponto de vista asiático. Uma leitura aqui outra acolá e começamos a tentar colocar uma adaptação do Feng Shui à moda ocidental. Os estudiosos à séria invocam o Feng Shui original baseado em X, Y e Z e outros simpatizantes apoiam a teoria e por sua vez a prática de W, N e outra coisa qualquer…
Alguma coisa relacionada a esta questão , confesso, veio de encontro a certas necessidades de poder acreditar em algo ou simplesmente para sentir ‘agarrada’ a outro algo em que acreditamos.
Depois de várias teorias colocadas em prática, tais como, determinadas cores, certos objectos, posicionamentos dos pertences e da própria planta do espaço vejo-me perante uma deliciosa novidade que até mesmo deu origem a outro blog : o Jardim Zen
Quando perguntavam-me o que seria um jardim zen, não conseguia definir com a exacta palavra , com o exacto sentido que fizesse com que o outro interlocutor sentisse também, por meu intermédio, exactamente aquilo que deveria significar.
Netnavegando por entre palavras e páginas alheias, deparei-me com esta definição, a qual agradou-me imenso e passo a citá-la:
‘’Por outras palavras, se me pedissem, agora, uma definição de “Jardins Zen”, eu diria que é um espaço onde projectamos a nossa atenção e onde a nossa alma vagueia, sem direcção definida, sem um espaço em concreto, como se flutuasse no tempo, no espaço, no cosmos, bem longe daqui…’’

Sendo assim, recomendo…faça o seu Jardim Zen ou adquira um nos espaços comercias desta área .

Por falar nisso…tenho de tratar do meu…com esta chuva e vento…tenho de colocá-lo em outra harmonia interna.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Se porventura fosse um animal penso que seria uma águia, mas a não é esta a questão a ser colocada...sim...se eu fosse ''um lugar'' este lugar deveria ter muita água, muito verde, muita terra. E, já agora...muito sol, pois isso de invernos não combina muito com a minha ambivalência. Isso vem a propósito das noites em branco...sempre! Desde que tenho consciência de quem sou (?) estou sempre acordada durante a madrugada: a ler, a comer, a pensar, a sonhar, a ''olhar-te'', a irritar-me prq quero dormir e as horas correm... e, quando dou por isso, já começo a ouvir alguns dos barulhos da madrugada, tais como , o camião da recolha do lixo ou os saltos de alguém mais apressado ( nem todos são adeptos do downshifting ).
Isso é a propósito do livro do Lobo Antunes: '' Arquipélago da Insónia'', pois como o próprio nome diz...está aí a minha definição de que se eu fosse ''um lugar'' : um arquipélago da insónia ! Uma ilha sem sono não era suficiente para mim...