terça-feira, setembro 22, 2009

Bolas para a crise...



Pois é verdade... mais uma crise...

...só assim é que eu coloco os pés aqui no meu abandonado blog. Aliás, pés não, deditos! Só lembro deste coitado quando surge mais uma crise de ambivalência e desde 2002 que ando nesta 'moda' em consciência, claro! Pois, mas o 'coistado' do blog precisa ser tratado...andei a tratar de outras coisas e deixei de lado o que era meu. Enfim... eu que ature as minhas ambivalências e isso de andar pendurada na net já não é a minha praia. Não me identifico com esta paranóia dos outros, mas gosto de pesquisar, de cuscar, de ver as montras e de ver como anda o mercado. Resumo... tudo continua na mesma é a minha conclusão, sendo assim, vamos produzir e aproveitar o que de melhor há !

Ora bem... para variar...escrevi muito e não disse nada! Pois claro ! Se estamos em crise...de ambivalência...não há nexo nem concordância nas palavras.
Coitado do VL...vai ter de se empenhar mais desta vez a 'curar-me' kkkkkkk meu amado e eterno guru!

Como apenas disponho de uma hora por dia para navegação...bem... encontrei esta reportagem abaixo para começar a 'postar' alguma coisa de acordo com a origem da crise de ambivalencia. Nada fora do normal que alguém ainda não saiba, mas...está aí.
Para já... EU VOU ! :-)

Redes sociais capazes de «envenenar» relações



Estudo revela que Facebook cria ciúmes e aumenta tensão entre casais.

Que ‘a curiosidade matou o gato’ já se sabia. Porém, a curiosidade aliada às redes sociais que proliferam na Internet pode contribuir para ‘matar’ as relações. Um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Guelph, no Canadá, revela que o Facebook pode provocar situações graves de ciúmes


O funcionamento da maior parte das redes sociais – como Facebook, Hi5, Myspace, Netlog, etc. – é quase sempre semelhante e implica uma actualização frequente de cada participante que no seu espaço é impelido a colocar, entre muitas coisas, fotografias, imagens, dados pessoais, interesses, partilhando-o com ‘amigos’ que podem ver e comentar essas informações. Porém, esse fluxo contínuo de informação desperta a curiosidade e pode levar a más interpretações.

"O Facebook permite o acesso a informação a que de outra forma não acederíamos e essa informação carece muitas vezes de contexto", explica Amy Muise, uma das autoras do estudo. É que um comentário banal sobre o perfil de um participante feito por um contacto do sexo oposto pode despertar a suspeita no seu parceiro que passa a acompanhar aquela página, qual espião, só para encontrar mais informações.

As redes sociais acabam assim por expor os seus participantes ao que a investigadora considera serem “detonadores de ciúmes” já que se vêm envolvidos numa “espiral de desconfiança”. O estudo, que envolveu 308 estudantes universitários entre os 17 e 24 anos, mostrou que os sentimentos de insegurança sobre o parceiro podem causar comportamentos curiosos sendo o Facebook o acesso fácil a essa informação.

Privacidade

Um grupo de cinco utilizadores do Facebook na Califórnia apresentou este mês uma acção contra a rede social, alegando que viola as leis de privacidade daquele estado ao divulgar informações pessoais sobre os seus participantes sem os informar devidamente.

Não é a primeira vez que o Facebook está a enfrentar queixas ou críticas pela forma como lida com dados privados, o que levou a empresa no início deste ano a alterar as suas regras de utilização, dando aos utilizadores mais controlo sobre a sua privacidade.


Comentários
Klaudya TH, em 2009-09-22 às 12:19, disse:
Pois...como costumo dizer... quem entra na chuva é para se molhar! Melhor curtir cada gota molhada que cair no seu corpo... isso é ter inteligência emocional e , já agora, qdo não quiser mais curtir a chuva...sair debaixo dela antes de parar...ficar na janela a olhar a chuva também é gostoso e...já está seca e já curtiu o que devia curtir. Tudo tem o seu tempo e a sua hora !

Maria, em 2009-09-10 às 22:25, disse:
Este tipo de sites compensa quem não tem na realidade amigos, hobbys e coisas com verdadeiro interesse para ocupar o tempo. Se apanharmos alguém interessante é bom acompanharmos o seu trabalho, quando exposto, caso contrário os diálogos ficam pelo AH!AH!AH!, EH!EH! etc... típicos de mentes brilhantes.

Amélia Resende, em 2009-09-01 às 03:16, disse:
Importante e esclarecedor este estudo.Estou completamente de acordo com o último comentário.É o "tricot" da net,precisamente as tais redes sociais.

Lénia, em 2009-09-01 às 02:13, disse:
bem quanto há minha opinião, posso dizer-vos que tenho mais que uma rede social, mas tal como o Luís Brissos, afirmou, as pessoas é que não sabem utilizá-las devidamente, é uma verdade, concordo com ele. Eu posso ter imensas redes e não são elas que me alteram a minha atitude, amo imenso o meu amor, e não é por ter mais de 12 sites sociais, que vou traír.
Agora uma coisa eu digo-vos:
Qual é o amor verdadeiro que traí?
Será isso amor? Ou será atracção, quando se traí, ou será interesse, ou química?
Eu tenho imensos sites sociais e revelo zonas de Turismo, para as pessoas visitarem, e rever amigos de muitos anos, mas confesso que vejo imensas pessoas críticas e sem amor próprio, e que nem sabem o que é o Amor, e isso eu fico triste, porque não existe respeito em sites sociais, pelos mais novos, não existe bom senso, nem boa educação.
Por isso digo-vos nada melhor que criar um blog em sites sociais ou jornais, e escrever com amigos, e pessoas de bem.
As pessoas que traíem em sites sociais são pessoas que não sabem amar, não sabem respeitar e nunca tiveram uma boa educação, porque eu em sites sociais, escrevo com amizades que se eles não me respeitarem bloquei-os logo, e se tiverem segundas intenções nem conseguem mais dialogo comigo.
Vivam o presente e saibam melhor o que é a vida, com quem amam, e não se esqueçam de dialogar mais com quem amam, porque isso e a fraternidade e comunicação e respeito e bom senso é um caminho para a felicidade e entre os 2, ou o casal, não são sites sociais q vão alterar as pessoas, só se elas forem influênciadas e não tiverem personalidade própria, nem forte como eu tenho, e serem sempre vencidos e não vencedores.
boa semana para todos, e espero que concondem comigo.

Anita Vilar, em 2009-08-31 às 16:27, disse:
Na verdade, em relação a isto, tive uma experiência que considero interessante. Parti um pé e ao fim de 1 mês de gesso e imobilidade e, embora tenha aproveitado para pôr a leitura em dia, confesso que já estava um pouco cansada e uma amiga aconselhou-me entrar numa dessas redes. Creio que hoje tem o nome de Netlog. E entrei e o que encontrei impressionou-me vivamente. Gente só, insegura, com relações afectivas pouco compensadoras, onde o diálogo não existia, relaçoes perturbadas, procura de emoções; também era uma feira de vaidades onde publicavam poemas e textos, poucos com real qualidade, mas onde se adulavam mutuamente, mas em que as pessoas paceriam contentes. Também era usado com a finalidade de gerar ciúmes ou de dizerem ao outro que algo estava mal, porque muitas pessoas, subconsciente ou conscientemente deixava "sinais" para que o outro pudesse ir ver e ler o que lá estava.Fui saneada, porque decidi falar de coisas "mais sérias" e consegui uma pequena rede de jovens com os quais trocava ideias culturais e politicas. Um dia não me deixaram entrar. Acusação: tinha publicado uma imagem pornográfica! que era um quadro de Picasso, uma Maternidade, um quadro belissimo! Tb tinham cortado esses jovens! Para eu voltar, teria de me retratar! segundo os responsáveis portugueses que me informaram que tinham sido os responsáveis americanos pelo site!!! Claro que não voltei nem me retratei. Portanto, o que se pretende desses sites é mesmo redes sociais de "amizade", voieurismo e as pessoas que lá andam sabem disso, em geral. Não sei como estão esses sitios actualmente, porque já lá vão 3 anos!
Acho o estudo interessante.

luis brissos, em 2009-08-31 às 12:26, disse:
Este tipo de estudos não são pioneiros, e quanto à parte de serem cancelados eu discordo, as pessoas é que não sabem utiliza-las correctamente...e já agora onde é que posso obter esse estudo?

Daniela, em 2009-08-31 às 12:06, disse:
ninguém é obrigado a criar uma página nestas redes sociais. Só tem pagina no hi5 e facebook quem quer... não queres problemas, não uses ou então se já usas, apaga!!

Dina, em 2009-08-31 às 11:35, disse:
Concordo plenamente. É triste verificar que se acaba por escrever a alguém coisas que nem se sente verdadeiramente mas que, num momento menos forte ou mais infantil, deixou sair... E as palavras ficam escritas, no facebook e na memória de quem ama essa pessoa; para sempre...
Acabem com estes supostos caminhos para a "amizade"... Os dias cada vez estão menos verdadeiros à conta deste meios na internet...

Alexandre Moleiro, em 2009-08-30 às 13:22, disse:
O que não deixa de ser curioso é logo abaixo do título do artigo existir um botão para partilhar este artigo nas "redes sociais". Botão que acabei de usar!

Tim, em 2009-08-30 às 12:56, disse:
Concordo Daniel. Até porque normalmente o que acontece, numa relação em que está instaurado o "conflito redes sociais", é que um dos indivíduos acha (ou não quer admitir) que os cíumes da outra pessoa são infundados. Mais tarde quando o caso vira ao contrário, esse indivíduo tem uma explosão de cíumes ainda pior. Concluindo, estas "redes sociais" têm um impacto complexo nas relações interpessoais. E esse impacto é contínuo, e vai escavando na mente do indivíduo. Razões mais que suficientes para que se tenha realizado este estudo, e para que se divulgue este problema. Problema esse que agora começa a afectar não só a "juventude", mas os pais também, que entretanto foram aderindo.

Daniel, em 2009-08-28 às 16:42, disse:
sinceramente acho que estes sites deviam eram ser fechados. só criam problemas entres casais e entre muitas outras coisas. esses sites devem é ser fechados, para evitar divorcios e más relaçoes ou ate conflitos.

Isabel Quelhas Ribeiro, em 2009-08-28 às 15:37, disse:
Concordo!!!!

Tim, em 2009-08-28 às 11:47, disse:
Curioso este estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Guelph. Que apesar de grande parte dos indivíduos já terem percebido (ou deviam), a forma como estas "redes sociais" afectam as relações interpessoais, conseguiu objectivizar e definir (muito bem) o problema: "detonadores de cíumes" e "espiral de desconfiança". Falta adicionar a este facto, a completa inutilidade que é para a Internet os sites de "redes sociais". Em vez de utilizarmos esta grande "teia" que é a Internet para procurar informação preciosa sobre assuntos que nos interessam, andamos a "coscuvilhar" informação que se adquire na compra de revistas "cor-de-rosa".