quarta-feira, abril 13, 2011

A propósito do dia de hoje...

Você diz que quer morrer por amor mas não sabe nada sobre morrer nem sobre o amor.
(Tróia) 

                    

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.” 
(O  Pequeno Príncipe)


sábado, março 26, 2011

Recapitular...Ambivalencia, um caminho que se bifurca

“O jogo de dois sentimentos que se entrechocam, olhando-se antagônicos, medindo e pesando vantagens e desvantagens entre si, presos a seus pontos de vista, é o responsável inúmeras vezes por muitas inquietações por parte de muitas pessoas. É o resultado de não conseguirem, por vários motivos, equacionar os problemas que repentina ou cumulativamente lhes batem à porta. E, então, ficam divididos pela dor do querer ou do não querer, o impulso de partir ou a necessidade de ficar, o imperativo apelo de escolher o sim ou o arrebatado desejo de optar pelo não, a vontade de gritar a palavra reveladora de muitos fatos ou o ímpeto de silenciar a voz que ousa manifestar-se...
E, como conseqüência, o sofrimento vai agigantando-se no peito, clamando por uma solução, pedindo um ponto final para as noites insones, para os dias sombrios independendo se o sol traça ou não o seu itinerário de luz no céu.
É quando muitas vezes vê-nos a confissão das idéias suicidas. O suicídio passa a soar-lhes como sinônimo de uma paz há muito perdida, o partir ao encontro da ameaça zero.
Mas, por outro lado, algo dentro deles clama pela ânsia de viver, pelo erguer-se dos escombros e é assim que passam a ver alguém que possa escutar suas angústias como a última tábua de salvação na qual buscam apegar-se, a esperança deste alguém ter o conselho certo para uma decisão que os poderá salvar, a promessa de um caminho que não os coloque diante de uma bifurcação de opções, como se permanentemente lhes indagassem: para a esquerda ou para a direita? Para o norte ou para o sul?
Milton Nascimento, numa das mais belas canções – Travessia – do repertório popular brasileiro, bem evidencia essa ambigüidade de sentimentos diante da vida e da morte quando canta: “vou fechar o meu pranto, vou querer me matar...”, contudo logo adiante o instinto de conservação, a energia positiva da qual todos somos portadores, numa retomada de posição enfatiza: “eu não quero mais a morte, tenho muito que viver...”
A responsabilidade no apoio às pessoas em estado de ambivalência incita-nos para a cautela, requer equilíbrio. Tudo importa nesse momento da relação de ajuda, desde a nossa sensibilidade na procura da captação dos sentimentos, até a naturalidade de nossa própria voz.
O estarmos do “outro lado” não nos confere autoridade para darmos conselhos, julgarmos e orientarmos. Entretanto, o nosso calor humano, a nossa disponibilidade, empatia, compreensão e aceitação poderão ajudar alguém a se conduzir para a escolha de um caminho de esperança, de renascimento e não de entrega, de desistência, de conformismo, de morte!!!"


Na minha memória, tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.

Repaginando este Blog... tão ambivalente quanto eu..

RECOMEÇAR...